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Vídeo: preso dá cabeçadas na parede para simular que foi vítima de tortura

Cenas surreais de um vídeo com imagens fortes estão percorrendo várias páginas policiais no Facebook. Nela um preso visivelmente alterado bate a própria cabeça contra a parede várias vezes.
Eles aparece algemado com as mãos para trás, sentado no chão e todo ensanguentado. Com feições demoníacas, o suspeito algemado está no que parece ser uma cela de cadeia com muitos machucados.
O homem fala algumas palavras ameaçadoras para os agentes policiais que estão no recinto: “Pega no secreto seu desgraçado. Ei, c…, maldito”, xinga o preso antes de dar uma gargalhada.
Não se sabe se o rapaz está incorporando algum tipo de entidade ou se tudo não passa de encenação. Mas ele segue ofendendo a todos. “Ri por último quem ri melhor, seu maldito”, diz encarando o rosto de um dos policiais. Depois ele se joga no chão, onde já há muito sangue.
Na sequência começa a cuspir em volta. O policial que filma se afasta um pouco e é possível ver que um outro agente está de luvas cirúrgicas, para não ser contaminado com o sangue do meliante. Ele passa a bater a cabeça com toda a força numa porta de aço. São 13 golpes numa primeira sequência, causando forte eco pelos corredores.
Um voz grita, ironizando: “bate mais”. E ele corresponde com força, dando mais três cabeçadas.
Um dos agentes ri, o que revolta ainda mais o algemado. Irado ele diz: “Eu tô indo na sua cama. Indo com a sua mulher seu trouxa. Indo na sua p… seu maldito”.
Um voz feminina alerta: “Não fala nada Orlando”.
Mas o detento tomado pela raiva segue nas ameaças: “Você ri? Você tá rindo?”, pergunta ele, se rastejando para tentar se aproximar do alvo. “Rindo? Tô f… sua filha seu otário. Tô f… você seu maldito. Seu desgraçado. A sua vida não passa de nada. Seu otário. Suas risadinhas falsinhas não convencem ninguém não, seu trouxa. Seu pau no c… do c… Você é um trouxa, otário”.
Não contente, o rapaz se dirige por último ao policial que registra as imagens. “Filma aí. Filma aí, ó”, grita, dando mais cabeçadas.
O vídeo de um minuto e quarenta segundos de imagens impressionantes pode ser usado como prova que atesta que o suspeito não foi torturado na prisão e que ele mesmo foi o causador de seus ferimentos.
Não há na descrição das imagens a identificação do meliante e nem a unidade prisional onde o vídeo foi filmado.
Em apenas uma semana, um dos posts com o conteúdo audiovisual alcançou mais de 19.300 compartilhamentos, mais de 11 mil curtidas e quase três mil comentários. Fonte/Blasting News